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Goleira da Seleção Brasileira projeta conquista do título nos Jogos Olímpicos depois de frustrações, e diz que derrotas anteriores servem de motivação para medalha dourada
Um dos destaques da Seleção Brasileira feminina de futebol na estreia dos Jogos Olímpicos, a goleira Bárbara falou sobre o desejo de conquistar a medalha de ouro em sua última participação em Olimpíadas. Segundo a atleta, chegar ao time canarinho “é muito difícil”.
– É minha quarta e última Olimpíada e espero que seja com a medalha de ouro. É muito difícil chegar até a Seleção, mas permanecer é bem pior. Quem já passou por aqui e quem ainda está aqui sabe bem disso. A primeira luta é para estar aqui, e mais uma vez eu estou tendo essa oportunidade de disputar mais uma – disse Bárbara ao site da CBF.
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Na goleada sobre as chinesas, Bárbara fechou o gol brasileiro e fez grandes defesas ao longo dos 90 minutos. A goleira também aproveitou para elogiar o trabalho da treinadora Pia Sundhage.
– No decorrer do tempo, a gente vai ganhando experiência. E, com esse novo trabalho que está sendo proposto, estamos renovadas. Acredito que a gente chega com uma metodologia totalmente diferente e tenho certeza que a gente vai em busca dessa medalha de ouro – disse Bárbara, que completou:
– As atletas já se conhecem, temos algumas meninas novas, com pouca experiência, mas um talento enorme, que vieram para agregar. Mas a Pia estar no comando hoje, modificando de forma tão profunda o trabalho que fazíamos, eu tenho certeza que é o nosso grande diferencial nessa Olimpíada.
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Aos 33 anos, a goleira relembrou as últimas edições dos Jogos Olímpicos e falou sobre as tristezas que teve ao não conquistar o título. Segundo ela, porém, estas lembranças dão a oportunidade de conquistar o objetivo agora.
– Em 2008, entrei logo no primeiro jogo, quando a Andreia se machucou. Pude jogar, ir até a final e conquistar a medalha de prata. Lembro como se fosse hoje. E, nos últimos Jogos, em 2016, quando não conseguimos chegar à final… isso é uma parte dolorida para mim.
– Ficou um desejo, uma sensação de que podíamos mais, de que podíamos ter chegado à final, e isso deixa uma angústia no peito. Tem esses dois lados. Mas a lembrança que não é tão boa nos dá a oportunidade de retornar em busca daquilo que deixamos para trás – finalizou Bárbara.
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