Em entrevista coletiva nesta terça-feira, técnico diz que ‘passa um filme’ da luta até a chegada a decisão e projeta decisão difícil contra Espanha ou Japão: ‘Duas grandes equipes’
O técnico André Jardine expôs sua euforia por comandar a Seleção olímpica que chegou à final dos jogos Olímpicos de Tóquio. Em entrevista coletiva nesta terça-feira (3), logo após a equipe levar a melhor sobre os pênaltis no México, o comandante canarinho valorizou o trabalho intenso até a chegada à final.
– Passa um filme que não tem início nem em 2019, né? A Olimpíada tem uma relevância para todos nós que crescemos vendo Copa do Mundo. Sonhamos viver esse momento, jogar uma final de Olimpíada. Durante a cobrança de pênaltis passou tudo o que a gente construiu, o que a gente sofreu para viver esse momento e o sentimento de que a gente merecia ir para a final – declarou.
Aos seus olhos, o fato do Brasil estar na final refletiu o resultado da partida.
– Respeito máximo ao México, mas realmente a equipe que mais se esforçou venceu – disse.
O treinador também exaltou a união do grupo canarinho.
– Muito orgulhoso pela dedicação, pela entrega, pelo espírito dos Jogos Olímpicos. Construímos um grupo unido, com energia diária positiva, todos torcendo um pelo outro, sem vaidade, respeitando minhas escolhas – destacou.
jardine também frisou que, independentemente do adversário, a Seleção pode esperar uma final acirrada.
– São duas grandes equipes. Conhecemos bem o Japão, se preparou muito para esses Jogos Olímpicos, e a Espanha traz para a Olimpíada sua força máxima, com muitos jogadores de sua seleção principal. Forma uma equipe muito forte que eu apontaria como uma das favoritas – e, em seguida, apontou:
– Acredito que quatro equipes tinham nível para chegar à final e creio em um jogo difícil. Temos de nos preparar para cada um que venha, pois são adversário de mesmo nível – completou.
O Brasil vai a campo para a decisão neste sábado (7), às 8h30 (de Brasília), em Yokohama.
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