O título paulista pode marcar de vez o resgate do DNA vitorioso do clube
Acabou a espera. Depois de nove anos sem títulos, o São Paulo volta a levantar a taça. E nesta hora não importa que é um Campeonato Paulista. Deve, sim, ser comemorado como uma conquista valiosa, sobre um rival que vem sendo um dos protagonistas no futebol brasileiro nos últimos anos.
O título estadual marca também o início dos sonhos do trabalho de Hernán Crespo, campeão em seu primeiro torneio e já classificado às oitavas de final da Libertadores.
Na final do Paulista, o Tricolor foi mais inteligente nos dois jogos, mesmo perdendo suas melhores opções de criação – Daniel Alves e Benítez saíram lesionados nos primeiros 45 minutos da decisão. O Palmeiras, por sua vez, não soube mudar a dinâmica quando o rival deixou claro que não ia dar espaço para contra-ataques. Não é a primeira vez que o Verdão se vê travado no esquema preferido de Abel Ferreira.
O título paulista recoloca o São Paulo sob os holofotes e abre o caminho para uma temporada que pode ser ainda mais gloriosa e marcar de vez o resgate do seu DNA vitorioso. Tudo isso com uma mentalidade nova no banco, uma boa montagem de elenco e jovens talentosos entre os titulares e que conseguiram romper um legado de frustrações.
O São Paulo encarou o Paulistão como uma Copa do Mundo. Por entender que precisava reconstruir aquele mundo onde foi soberano.
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