Kayque, volante do Botafogo, relata que sofreu injúria racial por policiais: 'Fui tratado como um bandido'


Assistiu: 464
Tempo de leitura:

Kayque, volante do Botafogo, relata que sofreu injúria racial por policiais: 'Fui tratado como um bandido'

Em rede social, meio-campista afirmou que sofreu racismo ao ser parado por policiais: ‘Você não pode ser preto e estar em um carro maneiro’

Kayque, volante do Botafogo, passou por uma situação desagradável nesta quarta-feira. O meio-campista relatou, por meio de vídeos em sua conta no Instagram, que sofreu injúria racial de policiais ao ser parado com um amigo em uma blitz no Rio de Janeiro.

+ Chay fica no Rio de Janeiro e desfalca o Botafogo contra o Operário


– Passando aqui para falar de um assunto chatão. Vocês sabem que eu não gosto de falar em rede social, vivo minha vida do jeito que tenho que viver, mas não está dando do jeito que está. Fomos parados novamente, os policiais fizeram inúmeras perguntas tendenciosas, insinuando, em outras palavras, que éramos bandidos, traficantes, usuários de drogas. Você não pode ser preto e estar em um carro maneiro, você não pode ser preto e estar em um lugar maneiro, não pode ser preto e estar com uma meta (dinheiro) no bolso, entre outras coisas… Estou passando aqui pra mostrar minha indignação porque a gente rala pra caramba pra conquistar tudo que temos hoje, pra viver bem, dar coisa boa pra nossa família – afirmou.

O jogador, que não foi relacionado para a partida contra o Operário, nesta quinta-feira, pela Série B do Brasileirão, ficou no Rio de Janeiro. Desta forma, ele realiza apenas trabalhos leves na academia no Nilton Santos durante o dia. Kayque deu detalhes sobre o acontecimento.

– Fui parado e tratado como bandido. O amigo que tá aqui comigo foi tratado como bandido também por morar na favela. Eles pensam o que? A gente é trabalhador, acorda cedo, vai atrás, não cai nada céu não. Estou vindo aqui porque vocês também tem que expor a indignação de vocês. Como acontece comigo o tempo todo deve acontecer com outras pessoas também – completou.


Comentários

Adicione seu comentário...
Adicionar comentário

Posts relacionados