Roger explica celebração com braços abertos após gol do Fluminense: 'Me recordo da minha mãe de criação'


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Roger explica celebração com braços abertos após gol do Fluminense: 'Me recordo da minha mãe de criação'

Treinador mostrou todo alívio após Yago Felipe matar a partida diante do River Plate, na Argentina, pela Libertadores

O sentimento de alívio foi visível na comemoração de todo elenco do Fluminense no momento em que Yago Felipe concretizou a vitória por 3 a 1 sobre o River Plate (ARG), no Monumental de Núñez, na última terça-feira. No entanto, a celebração do técnico Roger Machado chamou a atenção. De braços abertos, o comandante tricolor explicou, em entrevista ao “Seleção SporTV”, o motivo do gesto. O resultado deu a classificação às oitavas e o primeiro lugar do grupo ao Flu.

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– A imagem de abraços abertos tem muito a ver com um pouco da minha espiritualidade e com minha mãe de criação. Se vocês pegarem uma imagem minha de começo de jogo, eu só não abro os braços, mas também olho para cima. Sempre me recordo da minha mãe de criação, quando eu chegava dos meus jogos e ela com o radinho do lado ouvindo os comentários de como eu havia ido no jogo. Quando recorro aos braços abertos para cima eu estou confirmando que ela está lá sentadinha me observando novamente. Então é muito significativa para mim essa imagem. Passou de fato o que passava naquele momento. Eu estava agradecendo por ela estar ali ao meu lado – disse.

Veja como ficou a tabela do Grupo D da Libertadores

O Flu vinha de uma derrota para o Junior Barraquilla (COL) em casa que complicou a vida na Libertadores e do vice no Campeonato Carioca para o Flamengo no último sábado. Roger ressaltou a capacidade de virar a chave do grupo e a atuação que deixou para trás as dificuldades nas partidas anteriores.

– É difícil uma eliminação e poucos dias depois enfrentar uma importante fase de outra competição. O que falo para os atletas é que são nesses momentos de maior pressão que somos medidos, saber até que ponto podemos ser pressionados e responder com naturalidade a esses eventos. É difícil um atleta olímpico que se prepara em um ciclo de quatro anos para uma única prova mais importante e ele não tem um bom dia. Só terá outra oportunidade depois de quatro anos. O futebol nos permite a cada três ou quatro dias escrever outra história, apagar ou sobrepor uma derrota em final de competição com outro resultado bonito, mesmo que seja momentâneo. Temos que saber aproveitar em função do momento que se vive – afirmou.


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